Joice Hasselmann atacou a presidente nacional do PT em sua conta do Twitter
Myke Sena/Fotoarena/Agência O Globo
Joice Hasselmann atacou a presidente nacional do PT em sua conta do Twitter

Após a divulgação de uma nota do PT sobre possível indicação do ministro da Justiça Sérgio Moro ao Supremo Tribunal Federal (STF),  a líder do governo no Congresso, Joice Hasselmann (PSL-SP), defendeu o ex-juiz e atacou a presidente nacional do partido, Gleisi Hoffmann, a quem chamou de "louca". 

No último domingo (12), o presidente Jair Bolsonaro afirmou que indicará o ministro a primeira vaga que aparecer no STF, pois tem um "compromisso" com ele. Moro , por sua vez, negou que tivesse feito qualquer acordo para assumir a pasta e afirmou que vai avaliar o convite quando realmente houver uma vaga na Corte. 

Após o anúncio de Bolsonaro, Gleisi acusou o ministro de corrupção passiva . Na tarde dessa segunda, em sua conta do Twitter, a deputada federal citou o artigo 317 do Código Penal e afirmou que o ex-juiz teria recebido "vantagem indevida" por conta da promessa do presidente.  Ela também divulgou uma nota do PT sobre a questão.

Na madrugada de ontem, Joice rebateu Gleisi , a quem chamou de "louca do PT",  e afirmou que ela "subiu o tom dos delírios". "Alguém tem uma camisa de força disponível?", questionou a líder do governo. 





Na nota, o PT afirmou que o ministro é "um moralista sem moral" e teria recebido o cargo no na pasta da Justiça e a promessa de uma vaga no STF como "recompensa por ter condenado Lula sem provas, para tirá-lo das eleições presidenciais de 2018". 

"Sergio Moro nunca esteve à altura dos cargos barganhados, nem mesmo num governo rebaixado como o de Jair Bolsonaro. As sentenças ilegais contra Lula, a condução autoritária dos julgamentos e os crimes que cometeu, como o grampo da ex-presidenta Dilma, revelaram seu despreparo no Direito e seu desapreço à Democracia", diz um trecho do texto. 

Leia também: Pacote anticorrupção apoiado por Moro o impediria de assumir vaga no STF

O partido afirmou ainda que vai lutar no Congresso, nas ruas e na Justiça "contra o desrespeito à democracia e às leis por parte do atual governo e de seus membros". 

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